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Café com Rosie - Larissa Vieira

Chatbots? Inteligência Artificial? Ciências atmosféricas? Podemos falar sobre tudo isso com a Larissa e sairmos inspiradíssimas da conversa! Mineira, Larissa trabalha com chatbots e está sempre em busca da otimização dos processos para gerar aquele atendimento nota 10 que tanto amamos! Peguem lá sua xícara de café e venham para esse papo delicioso com a nossa ilustre convidada!

Gif de personagens dos Jetsons em naves espaciais voando em primeiro plano em uma fila de outras naves coloridas.


Raio-X

Larissa: Olá, sou Larissa Vieira, atualmente sou líder do time de Ciência de Dados com foco em produto na D1 | Smarkio. Sou graduada em Ciências Atmosféricas (Meteorologia) pela Universidade Federal de Itajubá, mas atualmente estou no finalzinho da minha pós em BI e Analytics, já com olhar no MBA de Ciência de Dados. Tenho uma filhota doguinha, Akira <3.

Rosie: Quais são seus hobbies? E áreas de interesse?

Larissa: Meus principais hobbies são leitura, sem dúvida é meu hobbie mais importante. Mas também gosto de jardinagem, costurar (aprendi na pandemia com minha mãe) e fazer artesanatos. Eu tenho uma ampla área de interesse, eu sou apaixonada por dados e resolver problemas, adoro tecnologia, mas ao mesmo tempo me interesso demais por tudo que envolve o universo da literatura.

Foto de Akira, cachorrinha peluda preta e branca de pequeno porte observa em segundo plano. Em primeiro plano um livro aberto.

Como resistir a essa modelo?

Foto em que Akira usa um vestidinho rosa e azul costurado pela Larissa.

Rosie: Quando foi seu primeiro contato com tecnologia e como foi?

Larissa: Até antes da faculdade tive pouco ou quase nenhum contato, durante a graduação foi onde despertou meu interesse pela área de tecnologia. Meteorologia é muita programação, matemática e física. Mas não sentia que aquilo era suficiente, queria fazer a mais, sair de um nicho muito específico e poder aplicar os conhecimentos de forma mais geral. Foi então que comecei a buscar conhecimentos em Python, SQL e similares.


Carreira

Rosie: Como foi o seu primeiro contato com ciência de dados ou Inteligência Artificial?

Larissa: Meu primeiro contato de forma bastante indireta foi na faculdade, nas aulas de modelagem, de forma bem teórica. Foi nas matérias de agrometeorologia que entendi de vez o poder dos dados para outras áreas e como eu conseguia explorar os dados e trazer informação relevante. Participei de todo um processo de coleta dos dados, análises e foi o momento que também despertou meu interesse por estatística.

Foto de mudas de plantas enfileiradas, parte do projeto de Agrometereologia.

Quando terminei a faculdade e iniciei na minha primeira oportunidade, foi quando realmente eu comecei a explorar um universo de dados além da meteorologia com projetos no setor agrícola de forma muito mão na massa, também investi em projetos pessoais.

Rosie: Porque você escolheu trabalhar com ciência de dados?

Larissa: Gosto demais do processo de resolução dos problemas baseado em dados. Eu tive um contato muito legal durante a minha IC no setor Agrometeorológico e foi onde essa vontade ficou mais forte, de resolver problemas, independente da área. É muito gratificante conseguir oferecer respostas concretas, previsões assertivas para alguém, é algo realmente muito prazeroso para mim.

Rosie: Você acredita que é preciso uma formação acadêmica para atuar na área? Se sim, qual seria a melhor formação?

Larissa: Não acho que seja necessário. Mas ajuda bastante, principalmente quem vem da área de exatas, visto que são estimulados raciocínio lógico durante todo período de graduação. Mas de forma alguma impede alguém de entrar na área vindo de outras áreas, pelo contrário, a área de Ciência de Dados é muito aberta nesse quesito, conheço profissionais incríveis com formações mais diversas possível.

Rosie: Como foi a transição da meteorologia para a Ciência de dados? Você pensa em misturar as duas áreas em algum momento?

Larissa: Foi uma transição que deu um pouco de trabalho, o setor acadêmico tende a ser mais fechado. A começar pela linguagem de programação, comecei com Fortran =) . Então precisei correr atrás de novos conhecimentos e tecnologias para me adequar às necessidades do mercado. Já cogitei algumas vezes fazer a junção dos temas, mas no momento não tenho essa perspectiva. Com o setor agrícola, sim. Esse realmente é um setor que eu tenho muito carinho em trabalhar. O tempo que passei trabalhando com análise de dados na EPAMIG de Maria da Fé, com certeza foi o motivo por ter tido tanto carinho por essa área.

Foto de amoras em uma bancada parte do projeto de Amoras na EPAMIG de Maria da Fé

Rosie: Atualmente você trabalha em uma empresa de chatbots, certo? Pode nos contar um pouco sobre a sua rotina? Como é trabalhar com dados em um setor tão dinâmico?

Larissa: O dia-a-dia é bem dinâmico. Tenho projetos mais estruturados, mas sempre muitas questões que surgem de última hora. Ainda mais quando o assunto é motores cognitivos. Mas em geral envolve bastante programação e estatística. A qualidade de dados e pré-processamento bem estruturado é algo que prezo muito nas atividades. Assim podemos ter mais garantia dos resultados.
É muito importante destacar que o Cientista de Dados é um intermediário entre o dado bruto e o tomador de decisão e comunicação se torna uma parte essencial e muito comum na rotina, para que as partes cheguem a um denominador comum. Visualização de dados e storytelling é outro ponto mega importante no dia a dia, nossos resultados precisam ser claros e objetivos. As pessoas não querem ver gráficos confusos ou linhas de código, ter uma visualização limpa e bem objetiva é mega importante.


Assuntos da atualidade!

Rosie: Como você vê a importância da ciência de dados e da inteligência artificial nos dias atuais?

Larissa: Muito importante, sem dúvida é algo que veio com tudo e não vai embora. Ter a Ciência de Dados e a IA é essencial para grandes melhorias em diferentes áreas. Para mim, tomar decisões orientadas a dados, traçar estratégias de negócio com base nos dados é um dos maiores ganhos. A IA, de forma similar é incrível, chatbots estão aí para comprovar, como os atendimentos conseguem ser otimizados. Como a visão computacional com todo seu poderio tem impacto gigante no setor de saúde e agrícola dentre outras infinitas aplicações. Há problemas, sem dúvida. Mas os benefícios com certeza são maiores.

Rosie: Qual o maior desafio que você já enfrentou trabalhando com chatbots? Que estratégias você usa para começar a pensar em problemas que parecem impossíveis de resolver?

Larissa: Com certeza motores cognitivos, pra mim no início parecia até magia hehe. Mas com o tempo, é possível entender melhor seu funcionamento, e como melhorar a performance. O principal desafio ao meu ver é fazer com que toda a pluralidade da língua portuguesa seja devidamente classificada por um motor cognitivo. Os motores são excelentes em língua inglesa, mas aqui as pessoas tem seu jeitinho e característica de falar. O mais desafiador é fazer o motor entender o nosso “uai” e conseguir devolver no mesmo tom, para que tenhamos aquele atendimento nota 10.

Rosie: Qual dica você dá para as mulheres que querem entrar na área?

Larissa: Pratiquem, pratiquem e pratiquem. É muito importante o conhecimento teórico e ter bases bem sólidas, mas mais que isso, é de grande importância praticar, desenvolver projetos e se arriscar. Arrisque, invente, reinvente, não tenha limites, o mundo de dados é vasto. Uma recomendação, que me ajudou muito, domine muito bem o básico. O restante vem com o tempo e não tente abraçar todos os temas, temos mais familiaridade com algumas frentes e não tem problema algum.

Rosie: Nesse momento queremos enaltecer as suas conquistas, seus projetos, suas pesquisas, seus artigos etc. Conta tudo de incrível que você fez ou está fazendo?

Larissa: Atualmente tenho focado em finalizar minha pós-graduação e focando em projetos pessoais, aplicando meus conhecimentos adquiridos nos milhões de curso que faço ao mesmo tempo hehe. Alguns com foco mais em IA e outros mais em estatística, que é algo que eu curto bastante. Mas principalmente, tenho me dedicado a aprender um pouco mais de Agile e Libras, que são bem complementares a qualquer área de conhecimento.


E aí, gostaram? Não esqueçam de deixar o seu feedback pra gente, para que possamos melhorar nas próximas entrevistas.
Até uma próxima,
AI Girl

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