Linus, o engenheiro responsável pelo kernel Linux, aprovou na sexta passada a adoção de uma nova terminologia para o sistema operacional e sua documentação. A proposta é impedir termos que podem ter ou têm conotações racistas como, por exemplo, 'blacklist' e 'slave'. Os novos termos foram escolhidos de acordo com o que o time de desenvolvedores achavam apropriado.
Na tecnologia, diversas empresas estão fazendo esse movimento, trazendo termos neutros para seus ambientes com o objetivo de tornar o desenvolvimento mais acolhedor e inclusivo. Em 2014, Drupal e Django foram pioneiros nesse quesito, em seguida o Python, no ano de 2018.
Após a morte de George Floyd, mais empresas estão mudando. Recentemente o GitHub anunciou medidas, logo em seguida Microsoft, Twitter, LinkedIn, MySQL e outros. Esses são passos extremamente importantes para a não normalização de termos carregados de conotações raciais. Espero que inspire cada vez mais empresas.
Veja mais: Artigo na The Next Web
Top comments (0)