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Zoranildo Santos
Zoranildo Santos

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API Node Desacoplada: Criando servers com express e fastify

Neste artigo vamos criar os dois servidores, um com express e outro com fastify e deixar pronto para alternar entre um e outro mudando apenas o valor de uma variável.

Para dar continuidade ao projeto, vamos criar uma pasta src na raiz do projeto e outra pasta chamada infra dentro de src. Dentro de infra vamos criar uma pasta ports e dentro de ports mais duas pasta express e fastify. A estrutura de pastas devera ficar como o exemplo abaixo:

estrutura de pastas

Antes de seguir vamos instalar algumas bibliotecas como dependencies:

yarn add dotenv express fastify
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e outra como devDependencies

yarn add @types/express -D
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dotenv: pacote utilizado em projetos Node.js para carregar variáveis de ambiente de arquivos .env. Ele é especialmente útil para gerenciar configurações sensíveis e variáveis que podem variar de ambiente para ambiente (por exemplo, desenvolvimento, teste e produção) sem a necessidade de codificar essas informações diretamente no código.

express: framework para aplicativo da web do Node.js mínimo e flexível que fornece um conjunto robusto de recursos.

fastify: é uma estrutura da Web altamente focada em fornecer a melhor experiência de desenvolvimento com o mínimo de sobrecarga e uma poderosa arquitetura de plug-in. É inspirado no Hapi e no Express.

@types/express: adiciona tipagem estática ao express, o que permite ao TypeScript verificar tipos em tempo de compilação. Com isso, erros relacionados a tipos são detectados antecipadamente, evitando problemas em tempo de execução.

Criando o server express

Dentro da pasta express vamos criar um arquivo index.ts e colocar o seguinte código:

import 'dotenv/config'
import express from 'express'

// dotenv/config: usado para carregar as variáveis de ambiente do arquivo .env.

// express: módulo do express para criar o servidor web e tratar
// as rotas e requisições HTTP.

const PORT = 5000
// define a porta na qual o servidor Express irá escutar as
// requisições HTTP

const app = express()

// Aqui, uma instância do servidor Express é criada e armazenada
// na variável app. Essa instância será responsável por gerenciar
// as rotas, as requisições e as respostas.

app.listen(PORT, () => {
  console.log(`Express app listening on port ${PORT}`)
})

// app.listen(...): Essa função é usada para iniciar o servidor
// Express e fazê-lo começar a ouvir as requisições HTTP na porta
// especificada. Quando uma requisição é recebida na porta
// especificada, o Express cuida de roteá-la para o handler
// apropriado.

// O console.log exibe uma mensagem indicando que o servidor
// Express foi iniciado e está ouvindo na porta 5000.

export { app }

// O objeto app é exportado para que possa ser utilizado em outros
// módulos da aplicação. Isso permite que outros arquivos acessem
// o servidor Express e adicionem rotas ou funcionalidades
// adicionais, se necessário.

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Agora vamos criar dentro da pasta src um arquivo chamado server.ts e importar a instância do express:

const express = './infra/ports/express'

require(express)
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No arquivo package.json vamos criar um script pra subir o servidor, pra esse fim vamos usar a biblioteca tsx que executará os arquivos .ts em modo de observação(watch):

"scripts": {
    "start:dev": "tsx watch src/server.ts"
  },

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O arquivo package.json atualizado ficará assim:

{
  "name": "dev-to",
  "version": "1.0.0",
  "main": "index.js",
  "license": "MIT",
  "scripts": {
    "start:dev": "tsx watch src/server.ts"
  },
  "devDependencies": {
    "@types/express": "^4.17.17",
    "@types/node": "^20.4.5",
    "tsup": "^7.1.0",
    "tsx": "^3.12.7",
    "typescript": "^5.1.6"
  },
  "dependencies": {
    "dotenv": "^16.3.1",
    "express": "^4.18.2",
    "fastify": "^4.20.0"
  }
}

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Terminado esse trabalho execute o comando yarn start:dev no terminal pra subir a aplicação, que deverá ter a seguinte saída caso ocorra tudo como esperado:

servidor express em execução

Crindo o server com fastify

Dentro da pasta fastify vamos criar um arquivo index.ts e colocar o seguinte código:

import 'dotenv/config'
import fastify from 'fastify'

// dotenv/config: usado para carregar as variáveis de ambiente do arquivo .env.
// fastify: módulo do Fastify utilizado para criar o servidor web e tratar as rotas e requisições HTTP.

const server = fastify({ logger: true })

// Aqui, uma instância do servidor Fastify é criada com a opção
// logger: true. Isso habilita o registro de logs para as
// requisições recebidas pelo servidor, o que pode ser útil para
// depuração e monitoramento.

const app = async () => {
// O código define uma função assíncrona chamada app. Essa função
// será responsável por iniciar o servidor Fastify e ouvir as
// requisições.

  try {
    server.listen({
      host: '0.0.0.0',
      port: process.env.PORT_SERVER ? Number(process.env.PORT_SERVER) : 5000,
    })
    console.log(`Server fastify running in port ${5000}`)
  } catch (error) {
    console.error(`Erro server fastify`, error)
  }
}

// O bloco try...catch é usado para lidar com qualquer exceção que
// possa ocorrer durante o processo de inicialização do servidor.

// server.listen(...): Essa função é usada para iniciar o servidor
// e começar a ouvir as requisições HTTP. Ela recebe um objeto de
// opções como argumento. Neste caso, o servidor está configurado
// para escutar em todas as interfaces de rede (0.0.0.0) e na
// porta definida numa variável de ambiente chamada PORT_SERVER.
// Se essa variável não estiver definida, o servidor usará a porta
// 5000 por padrão.

// O console.log exibe uma mensagem indicando que o servidor
// Fastify foi iniciado e está ouvindo na porta 5000.

// Se algum erro ocorrer durante a inicialização do servidor, o
// bloco catch será acionado e exibirá uma mensagem de erro no
// console.

app()

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Crie um arquivo .env na raiz do projeto e coloque o código abaixo:

SERVER_TYPE= // Os valores são express ou fastify
PORT_SERVER=5000
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O próximo passo é atualizar o arquivo server.ts pra subir o servidor de acordo com o valor da variável de ambiente SERVER_TYPE fornecida no arquivo .env. Com a alteração o arquivo ficará como apresentado abaixo:

import 'dotenv/config'

const express = './infra/ports/express'
const fastify = './infra/ports/fastify'
const server = process.env.SERVER_TYPE === 'fastify' ? fastify : express

require(server)
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Agora você pode alternar entre express e fastify alterando o valor da variável SERVER_TYPE. Ao escolher o fastify a saída no terminal deverá ser assim:

excutando servidor fastify

Aqui chega ao fim o segundo artigo da série. Qualquer dúvida deixe nos comentários que terei o prazer de responder.

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