Primeiramente os dados são tratados, as regras são aplicadas, os dados estão limpos e armazenados. Esse processo nós chamamos de ETL (extrair, tratar e carregar), eu falei um pouco sobre aqui. Posteriormente vem a outra parte, a criação do OLAP.
Afinal, o que é o OLAP?
OLAP é a sigla para On-Line Analytical Processing (Processamento Analítico On-Line). Trata-se da capacidade de analisar grandes volumes de dados em diversas perspectivas dentro de um Data Warehouse. Enquanto o DW guarda os dados de forma eficiente, o OLAP deve trazer os dados com a mesma eficiência, mas com muita rapidez.
Algumas características do OLAP
Dentre as características do OLAP, estão o Drill Down e o Drill Up.
O Drill Down é quando o usuário aumenta o nível de detalhe da informação, diminuindo o grau de granularidade. O Drill Up é o contrário do Drill Down, é quando o usuário aumenta o grau de granularidade, diminuindo o nível de detalhamento da informação.
Por exemplo: a dimensão tempo é composta por ano, semestre, trimestre, mês e dia. O usuário fará um Drill Down quando ele passar de trimestre para mês, de mês pra dia.
Arquitetura do OLAP
ROLAP (Relational Online Analytical Processing): Nesse caso a consulta é feita e enviada ao servidor de banco de dados relacional e processada no mesmo, ou seja, o cubo fica no Servidor.
MOLAP (Multidimensional Online Analytical Processing): O servidor gera consultas que são processadas em dados que já estão armazenados de forma multidimensional.
HOLAP (Hybrid Online Analytical Processing): Combinação do MOLAP com ROLAP. Com a mistura dessas tecnologias podemos pegar o que há de melhor em cada uma, no caso a boa performance do MOLAP com a escalabilidade melhor do ROLAP.
Por hoje é isso aí :) Fiquem à vontade para perguntar em caso de dúvidas.
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