Em ambientes onde as ferramentas fogem do hype padrão de mercado, a ausência de documentação clara não apenas dificulta o onboarding de novos desenvolvedores, especialmente os juniores, mas também prejudica a colaboração entre times e cria silos de conhecimento.
Quantas vezes confiamos que “alguém disse” que está documentado ou testado, apenas para descobrir mais tarde lacunas críticas? Como Developer Relations em Platform Engineering, vejo o impacto direto disso na experiência dos desenvolvedores.
Uma documentação bem estruturada cobre diferentes necessidades, como:
Passo a passo para quem está começando, essencial para onboarding e primeiros contatos.
Guias focados em tarefas específicas, para resolver problemas do dia a dia.
Referências técnicas detalhadas, para consultas rápidas e precisão, para aqueles que são expert de domínio.
Explicações aprofundadas, que ajudam a entender o “porquê” por trás de decisões técnicas e processos, evitando resistência na adoção.
Cada tipo tem seu propósito e momento. Antes de automatizar, é essencial colaborar, testar manualmente e documentar de forma estratégica. Isso não só evita retrabalho como também fortalece a integração entre equipes, proporcionando um ambiente mais acessível e colaborativo.
Documentação robusta não é só sobre registro; é sobre construir pontes entre times e garantir que todos caminhem na mesma direção. Trabalhar de forma inteligente começa com conhecimento compartilhado e validado por todos.
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