Recentemente, conheci a distribuição Linux HarmoniKR OS, desenvolvida na Coreia do Sul e baseada no Linux Mint. Essa descoberta me levou a questionar a possibilidade de o Brasil ter seu próprio sistema operacional reconhecido e incentivado pelo governo.
Desenvolver um sistema operacional próprio seria uma iniciativa importante para o país, tornando-o mais independente de tecnologias e avanços externos. Além disso, permitiria reduzir os custos de licenciamento, uma vez que estaríamos falando de sistemas open source, que em sua maioria são gratuitos.
Países interessados em manter a autonomia tecnológica e evitar a dependência de softwares comerciais desenvolvidos fora de suas fronteiras utilizam sistemas abertos ou versões compatíveis desenvolvidas autonomamente. A China desenvolveu o Kylin OS, e a Rússia criou o Astra Linux, ambos baseados no Linux e reconhecidos pelos governos locais.
Adotar uma versão própria de sistema operacional a partir de uma distribuição Linux permitiria ao Brasil superar a desconfiança existente em relação à existência de backdoors criados por serviços de inteligência estrangeiros nos softwares produzidos em seus países de origem. Além disso, essa iniciativa estaria alinhada com a Estratégia Nacional de Defesa, permitindo a aquisição de tecnologia de uso dual pela indústria nacional.
Em resumo, a iniciativa de criar um sistema operacional brasileiro baseado em Linux pode ser extremamente importante para o país. Isso garantiria a autonomia tecnológica, reduziria os custos de licenciamento e estaria alinhada com a Estratégia Nacional de Defesa. O Brasil tem um grande potencial para se tornar um líder tecnológico na região, e o desenvolvimento de um sistema operacional próprio seria um passo significativo nessa direção.
Bônus: Quem sabe o nome poderia ser Amazônia OS ou quem sabe um Tupi OS haha!
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