Juntamente com a ideia de se criar um novo software, vem a necessidade de se fazer um bom planejamento para garantir não só o seu sucesso do ponto de vista de visibilidade, mas também o seu sucesso no funcionamento.
Para isso, algumas etapas no desenvolvimento de software não inclui somente códigos e mais códigos, mas também bastante pesquisa e recebimento de feedbacks dos usuários, seja na fase de testes ou após o deploy da aplicação.
Hoje vou citar algumas das fases mais essenciais no desenvolvimento de um software.
- Análise de sistema:
Inicialmente, é primordial haver uma análise do que se está prestes a ser criado, seja por meio de um texto descritivo ou usando algum outro sistema existente como referência.
- Benchmarking:
O benchmarking é uma análise estratégica das melhores práticas usadas por empresas do mesmo setor que o seu. Não tenha medo de usar outros gigantes do seu setor como inspiração, afinal, se eles são tão grandes, é porque com certeza fizeram o melhor possível.
- Entrevistas com o mercado e detecção de problemas:
Obter informações com o mercado é uma ótima maneira de reunir dados para análise complementar e evitar possíveis falhas futuras.
- Criação de personas:
Personas são um perfil semificcional que representa o público ideal de seu produto. É diferente dos dados demográficos em uma análise de público-alvo, pois as personas são descritas de forma bem mais detalha para que o processo de adaptação do software aos usuários seja mais precisa.
- Criação do mapa de empatia:
Criadas as personas, é hora de levantar alguns questionamentos para imaginar de forma mais profunda o contexto dos perfis das personas, como por exemplo: "O que o usuário pensa?", "O que usuário vê?"
- Esquematização do Software:
Sitemap: listar as páginas de um site ou app e organizar seu conteúdo.
Fluxograma: diagrama que mostra as etapas do desenvolvimento.
Sketch, Figma, Adobe XD, etc: ferramentas focadas em estruturar a UI/UX do software.
- Fase de prototipação:
Nessa fase, os desenvolvedores podem optar por desenvolver um protótipo de forma rápida e de baixo custo, para visualizar o produto com seus requisitos e funcionalidades básicas, ou uma simulação próxima do produto final.
- Teste de usabilidade:
Com o protótipo pronto, é hora de realizar os primeiros testes, que podem ser feitos através de pesquisas qualitativas com o usuário, com distribuição do produto de forma privada e limitada (versões alfa e beta), monitorando suas interações.
- Histórias de usuário:
Em metodologias ágeis, as histórias são essenciais para a definição de escopo. Uma história é uma forma de explicitar os requisitos e funcionalidades do sistema em questão. A partir da prototipação, o teste de usabilidade permite que a história seja formulada de forma precisa.
- Validação do testes e TDD:
Feitos os primeiros testes e com as falhas relatadas, nada melhor do que automatizar a correção de possíveis bugs e tratamento de erros, para otimizar o código e deixar o funcionamento mais fluído. TDD (ou Test Driven Development), consiste em testar e refatorar em pequenos ciclos, onde você escreve o teste antes do código, faz o código passar e após isso, refatora.
- Fase de deploy e QA:
Com os componentes prontos e devidamente integrados ao sistema ou importados de outro sistema, realiza-se o lançamento da aplicação.
A fase de QA (Quality Assurance ou Garantia de Qualidade) é, então, implementada, prevenindo problemas e erros que possam acontecer após o deploy.
- Monitoramento de performance, manutenção, segurança, novas features:
O software, após desenvolvido e lançado, ainda precisa regularmente ter sua performance monitorada, otimização em momentos de downtime e desempenho em diferentes hardwares. Além disso, a implementação de novas funcionalidades é algo a se pensar conforme o app for ganhando notoriedade, a necessidade surgir e os pedidos dos usuários por novas funções forem chegando.
É preciso garantir ao usuário a melhor e mais segura infraestrutura possível de forma contínua.
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