Após terminar o curso “Andragogia: aprimore a educação de pessoas adultas” da Alura, seguindo práticas recomendadas de outro curso (Aprender a aprender: técnicas para seu autodesenvolvimento), como forma de revisão, produzi um Mapa Mental do conteúdo curso.
A priori, usei minhas anotações, pois tal qual faziam os maias eu gosto de estudar anotando em papel e caneta e depois passar para o digital. A partir dessas anotações fui construindo o mapa mental, do meu jeito, e sim você pode pegar uma ferramenta e adaptar para seu contexto, isso se chama estudar.
Pedagogia, Andragogia e Heutagogia.
Pedagogia e andragogia eu conhecia(ensino de crianças e adultos), já heutagogia foi um nome novo, apesar de quando começar a estudar você ter a impressão de conhecer algumas práticas o termo em sim não me recordava e isso foi muito bom pois permitiu expandir, começando por uma pesquisa no Google Imagens pelo termo "heutagogic" e encontrar a imagem a seguir que sintetiza de forma fantástica o conceito.
Educação emocional
Uma outra discussão muito interessante que o curso aborda é a consideração da emoção no processo educacional. Amparado em minha experiência docente posso dizer que a educação também se faz nas relações. Não falo do "professor bonzinho", mas sim daquele que compreende que existem seres humanos e toda sua complexidade no processo educacional.
Uma frase que me marcou nessa parte do estudo foi
A emoção antecipa a educação
Educação envolve emoção e quando antes aceitarmos isso nos tornaremos aprendizes melhores.
Competências
Já sou familiarizado com o CHA - Conhecimentos(O que fazer e porquê) Habilidades(Como fazer) e Atitudes(Desejo de fazer). Porém nessa parte o curso trouxe uma quarta letra, o "R", formando assim CHAR. Esse "R" vem de resultados. Esses resultados significam algo como o quanto de valor que você é capaz de gerar com aquilo que aprendeu? E não entenda "gerar valor" apenas como uma coisa empresarial, de negócio, mas também algo pessoal, você aprendeu algo novo, o que pode fazer com isso? E mesmo que seja algo "inútil", o inútil tem o seu valor! Você aprender a fazer uma pipa pode ser algo inútil, porém pode ser divertido, está ai o valor, o resultado que é a diversão.
Experiência
Eu tenho um pensamento que a escola(para adultos principalmente) mudou, ela não vende mais conhecimento, hoje no Youtube você pode encontrar vídeos que "ensinam" praticamente qualquer coisa, de trocar óleo de um carro à uma linguagem de programação. Está lá, de graça. Um dia os professores eram as pessoas "iluminadas" que tinham acessos a materiais exclusivos e "xerocavam" partes para os alunos, hoje já não é assim, a escola mudou, eu vejo a escola hoje como um meio de você criar critérios, aprender, talvez, mais rápido do que você aprenderia sozinho no Youtube, principalmente se você está começando. E perceba que usei mais rápido e não melhor, você pode começar a ver um assunto na escola e se aprofundar no Youtube, e porque não vice-versa?
A aprendizagem deve ser significativa, só assim terá valor. E para isso nós professores devemos nos desapegar do ego e assumir que sim, um aluno pode aprender no Youtube e não tem problema nenhum. Devemos assumir nossas vulnerabilidades e aceitar que um aluno pode (e deve) chegar com uma informação que talvez não conhecemos, e aí está o belo, podemos conhecer juntos.
Corporativo
A parte final do curso fala sobre a andragogia corporativa. Hoje, cada vez mais vemos empresas na área de tecnologia com iniciais de capacitação de pessoas (internas e externas), não é coincidência, a alta demanda pede algum tipo de movimento. Recentemente vi empresas abrindo um programa de capacitação para pessoas docentes, pois encontraram um novo gargalo: de pessoas para ensinar. O que ficou muito latente dessa parte do curso foi a necessidade de mensurar a aprendizagem corporativa para poder tomar decisões baseadas em dados.
Continua
No mapa mental que criei inseri diversos conteúdos que não foram apresentados durante o curso mas que fui encontrando no decorrer do processo de estudo.
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” - Paulo Freire
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