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Explorando a Compreensão de Código, com Fernando Castor

Em 2021, tivemos a oportunidade de conversar com Fernando Castor, hoje professor da Universidade de Twente (na época na UFPE), sobre um tema crucial na engenharia de software: a compreensão de código. Neste post, vamos explorar os principais pontos discutidos durante a entrevista e refletir sobre as implicações dessas ideias para desenvolvedores e pesquisadores.

A Complexidade da Compreensão de Código

Fernando Castor compartilhou sua experiência e pesquisa sobre a compreensão de código, um tópico que, embora fundamental, muitas vezes é subestimado. Em sua visão, entender código não é apenas sobre decifrar o que o código faz, mas também sobre como os desenvolvedores interagem com ele e como as ferramentas podem influenciar essa interação.

Castor começou sua carreira acadêmica com um foco em programação funcional e, ao longo dos anos, desenvolveu um interesse particular no tratamento de exceções e na legibilidade do código. Ele abordou como diferentes linguagens de programação tratam erros e exceções, e como essas abordagens afetam a compreensão do código. O exemplo do Swift, que adicionou mecanismos de tratamento de erros mais robustos, foi citado para ilustrar como a evolução das linguagens pode impactar a clareza do código e a experiência do desenvolvedor.

O Papel das Revisões de Código

Uma parte significativa da conversa foi dedicada às revisões de código. Castor explicou como o trabalho de revisão é frequentemente focado em melhorar a legibilidade e a organização do código, mas muitas vezes acaba lidando com questões de entendimento e documentação. Ele mencionou um estudo que realizou com Felipe Herbert sobre como a confusão pode surgir durante as revisões de código e como isso pode ser atribuído a problemas na clareza e na documentação do código.

O estudo também revelou que muitas vezes os desenvolvedores encontram dificuldade em entender o código devido à falta de documentação adequada ou a complexidade desnecessária. Esse aspecto reforça a importância de manter o código o mais claro e simples possível, não apenas para quem escreve, mas também para aqueles que o revisam e mantêm.

A Próxima Fronteira da Engenharia de Software

Quando questionado sobre a próxima fronteira da engenharia de software, Castor falou sobre o impacto dos vieses inconscientes na forma como entendemos e trabalhamos com código. Ele mencionou o conceito de "efeito de ancoragem", que é a tendência das pessoas de dar mais importância à primeira informação que recebem. Em contextos de revisão de código e compreensão, isso pode influenciar a forma como avaliamos a dificuldade e a qualidade do código.

Castor expressou o desejo de ver mais pesquisas que explorem como esses vieses inconscientes afetam as práticas de engenharia de software e como as ferramentas e metodologias podem ser ajustadas para mitigar esses efeitos. Ele acredita que uma maior compreensão dos fatores humanos e dos vieses pode levar a práticas mais eficazes e a uma melhor construção de ferramentas para o desenvolvimento de software.

Conclusão

A conversa com Fernando Castor proporcionou uma visão profunda sobre a compreensão de código e os desafios associados à legibilidade e às revisões. Seu trabalho destaca a importância de uma abordagem mais holística na engenharia de software, que considera não apenas a técnica, mas também a psicologia e os fatores humanos envolvidos no desenvolvimento e manutenção do código.

Para aqueles interessados em explorar mais sobre esses tópicos, recomendamos buscar os estudos e publicações de Fernando Castor, que oferecem uma visão valiosa e inovadora sobre a compreensão de código e a prática de engenharia de software.

Nota

Resumo feito pelo ChatGPT a partir da transcrição feita pelo YouTube. Links e mais informações sobre o processo em https://bit.ly/4dB9gUO.

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