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Franciele B. de Oliveira
Franciele B. de Oliveira

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Reflexões sobre APIs

Quando eu comecei a programar... há 9 anos atrás, o hype era HTML, CSS e PHP.
Maratonei o Curso em Vídeo do Guanabara e consegui fazer a codificação de um processo para entrar num grupo de Pesquisa.
A proposta era: Usar uma aplicação WEB em PHP para ler um arquivo txt, que estava estruturado (hoje sei que o formato era um json clássico com a extensão .txt) e mostrar no navegador. Aqui está o repositório da minha solução: Projeto File to File de uma dev junior/sandy (não refatorei, e nao mechi uma linha sequer desde que entreguei, que os deuses do clean coding não leiam isso)

E aí 10 anos depois, quando eu volto a olhar o mercado e que tem sido falado/requerido de tecnologia, gira em torno de API e Microsserviços (assunto do próximo artigo)
E por insegurança e nunca ter sentado para codificar/estudar, constumava falar que não sabia construir API, porque toda vez que procurava sempre via as pessoas falando consumir serviços web: CEP, Pokedex, twitter.

Realmente nunca tinha feito um código de API em Java que consumisse um serviço web e muito menos desenvolvido uma API Rest conforme o figurino. (Até 5 min desse texto isso era verdade, Obrigada #Alura pela imersão java)

Daí, me pego pensando nos tipos de API.
As API Restful, seguem o protoloco de comunicação HTTP e além de ter uma arquitetura bem definida e estar dentro dos requisitos pré-estabelecidos para assim ser consideradas.

Mas e as que não são desse modelo? Que além de não consumirem dados de um lugar na WEB, não usam o protocolo http.
Eu posso ser ousada em falar, mas o que eu fiz que foi consumir localmente uma estrutura JSON e mostrei no meu localhost. Não pode ser considerado uma API?

E outra reflexão que me surgiu, o que mais a gente sabe que tem outro nome e outra roupagem que no fundo funciona da mesma forma? Eu fiquei feliz de não ter partido do zero no estudo de APIs, porque há anos atrás eu já havia tido algum contato com consumo de estruturas para serem processadas e apresentadas de uma determinada forma.

Top comments (2)

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Morganna

Adorei a reflexão. Realmente às vezes a gente já sabe alguma coisa, mas por ter outro nome mais "técnico", parece que a gente não conhece e se sente até mal em alguns momentos. Obrigada por compartilhar sua experiência!

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Franciele B. de Oliveira

E aí quando a gente descobre o Nome padronizado do que a gente sabia, fica mais fácil de procurar e os conhecimentos vão se agregando!