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Felipe Sousa
Felipe Sousa

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JS Async: Promises - pt-br

Esse post é o segundo de uma série de 3 posts para explicar e mostrar como trabalhar com dados assíncronos em JavaScript.

Nesse artigo focarei nas Promises e como podemos utilizá-las, quais as regras e alguns exemplos para vermos na prática como elas funcionam.

Caso não tenha conferido o primeiro artigo dessa série sobre JS Async onde falo sobre callbacks e como elas funcionam basta acessar aqui.

O que são Promises?

As Promises - ou Promesas - são uma implementação nativa do JavaScript para tratar de maneira mais elegante e simples dados que são assíncronos.

Assim como promessas do mundo real, as promessas dentro do JavaScript podem ou não acontecer, de maneira técnica podemos dizer que temos controle do momento de sucesso e erro dos fluxos que estamos tratando, porém você pode pensar, "mas eu também já tenho essa possibilidade de tratamento dentro das callbacks", e sim você pode tratar seus erros usando callbacks também, porém imagine poder compor, tratar valores em formas de pipes e ainda por cima tratar os erros de forma mais elegante e literalmente mais declarativa, isso é só um pouco do que as Promises podem fazer.

Criando uma Promise

As Promises possuem 2 passos: criação e consumo. Vejamos um exemplo básico para criar uma nova promessa:

const myPromise = new Promise(function (resolve, reject) {
  // do something
  if (true) {
    // ...
    resolve(); // resolving the promise;
  } else {
    reject(); // rejecting the promise;
  }
});
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Aqui estamos criando uma nova instância de classe Promise que recebe uma função como parâmetro, esta função aceita 2 métodos: resolve e reject, o método resolve que é responsável por capturar o valor de sucesso e reject que captura o erro se ele existir.

Agora vamos criar uma nova função que retorna um fake payload em 5 segundos e adotá-la usando os conceitos de Promises:

function handlerPromise(resolve, reject) {
  setTimeout(function () {
    let data = { name: "felipe" };
    resolve(data);
  }, 5000);
}

const myPromise = new Promise(handlerPromise);
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A função handlerPromise chama o método resolve após 5 segundos exportando a variável data como o valor para a promise.

Consumindo uma Promise

Para capturar os valores de sucesso de uma promessa usamos o método .then, esse pode receber até 2 funções como parâmetros, sendo a primeira a que captura o resultado exportado pelo métodos resolve e a segunda captura os erros exportados pelo método reject. Logo, não somente para dados casos de sucesso mas opcionalmente o método .then também pode tratar os dados de erro.

myPromise.then(
  function (payload) {
    console.log(`My name is ${payload.name}.`);
  },
  function (error) {
    console.log("oooppps, something wrong happen.");
  }
);
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Experimente mudar a função handlerPromise chamando reject ao invés de resolve e assim poderá ver como funciona os casos de erro.

Uma forma alternativa para a captura do erro na execução de uma promessa é usar o método .catch, esse por sua vez aceita uma função que recebe o erro disparado como parâmetro:

myPromise.catch(function (error) {
  console.log("ooops, something went wrong");
});
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Algo importante e super prático quando se trabalha com promessas é que o método .then quando retorna algum valor, esse valor também é uma promessa, o que significa que você pode encadear vários .then para tratar os valores em formato de pipelines.

Imaginemos o mesmo exemplo anterior porém agora em cada passo de execução temos que modificar payload inicial:

myPromise
  .then(function (payload) {
    return { ...payload, age: 22 };
  })
  .then(function (payload) {
    return { ...payload, role: "developer" };
  })
  .then(function (payload) {
    console.log(payload);
    // { name: 'felipe', age: 22, role: 'developer' }
  })
  .catch(function (error) {
    console.log(error);
  });
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Dentro do nosso primeiro .then estou adicionando a propriedade age, no segundo a propriedade role dentro do payload original, já o nosso terceiro pipeline recebe o payload alterado de acordo com os pipes anteriores. É importante lembrar que apenas o .then continua o fluxo depois de um return, o .catch depois de executado finaliza o processo.

Além dos pipelines para tratar casos de sucesso e erro, as promessas também possuem um método que é sempre executado, até mesmo depois de um erro, esse método é o .finally, também recebe uma função como parâmetro e pode ser usado em alguns casos interessantes para evitar duplicidade de código, executar uma função ou disparar um evento que remove um loading da tela de um usuário, por exemplo.

myPromise
  .then(...)
  .catch(...)
  .finally(function () {
    // always executed
  })
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Composição

As Promises também possuem 2 métodos que nos ajudam a trabalhar com processos assíncronos em paralelo, são eles Promise.all() e Promise.race(). Ambas as funções recebem um array de itens e funcionam da seguinte forma:

  • Promise.all(): Retorna uma promise com o array de resultados depois de todos os iteráveis da lista estarem completados. Retorna um erro caso algum dos itens seja rejeitado/falhe.

  • Promise.race(): Retorna uma promise quando o primeiro iterável for resolvido/rejeitado.

Nos exemplos abaixo vamos utilizar 2 promessas similares, uma executada em 200ms e outra em 400ms, como resultado trazem "200" e "400" respectivamente.

const first = new Promise(function (resolve, reject) {
  setTimeout(function () {
    resolve("200");
  }, 200);
});

const second = new Promise(function (resolve, reject) {
  setTimeout(function () {
    resolve("400");
  }, 400);
});
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Exemplo de como funciona o Promise.all():

Promise.all([first, second]).then(function (payload) {
  console.log(payload); // ['200', '400'];
});
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Exemplo de como funciona o Promise.race():

Promise.race([first, second]).then(function (payload) {
  console.log(payload); // '200';
});
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Com esse tipo de funcionalidade, alguns manejos que antes necessitariam de umas tantas linhas de código, pode ser encapsulado dentro de uns poucos pipelines.

Importante lembrar que antes mesmos das Promises serem implementadas nativamente dentro do JavaScript, algumas bibliotecas tais como q.JS e when.JS já vinha com esse conceito de similiaridade e aplicabilidade.

Muito obrigado pela leitura, no próximo post dessa série eu irei falar sobre como trabalhar com processos assíncronos usando async/await!

Espero que tenha gostado do conteúdo, nos vemos no próximo!

🦐

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