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Alberto Luiz Souza
Alberto Luiz Souza

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Aprendendo Clojure do Zero: Explorando a Fase de Consciência no processo de Aprendizagem

Disclaimer

Este texto foi inicialmente concebido pela IA Generativa em função da transcrição do episódio do nosso canal, Dev Eficiente. O episódio completo pode ser visto no canal.

No processo de aprendizado de uma nova linguagem de programação, é comum nos sentirmos perdidos no início. Isso é especialmente verdade quando estamos lidando com uma linguagem completamente nova, como o Clojure, que é baseada em paradigmas funcionais e possui uma sintaxe derivada do Lisp. Neste post, vou compartilhar minha experiência pessoal ao aprender Clojure, destacando o que chamo de "fase de consciência" e como ela tem sido fundamental para meu progresso.

O que é a Fase de Consciência?

A fase de consciência é o período em que você ainda está se familiarizando com a linguagem, tentando entender seus conceitos básicos e se sentir confortável com ela. No meu caso, comecei a estudar Clojure porque vou trabalhar na Nubank, uma fintech brasileira que utiliza essa linguagem em sua stack. Como meu background com linguagens funcionais, derivadas do LISP, é praticamente nulo, precisei criar uma estratégia para me adaptar a essa nova realidade.

Durante essa fase, o objetivo principal é ganhar uma visão geral da linguagem, sem se preocupar em dominar todos os detalhes de imediato. É um momento de absorção de conhecimento, onde você consome o máximo de informações possíveis, seja lendo documentação oficial, ouvindo podcasts ou experimentando com pequenos exemplos de código.

Como Estruturei Meu Estudo

Para começar, defini que dedicaria uma hora por dia ao estudo de Clojure, geralmente pela manhã, quando me sinto mais produtivo. Além disso, aproveito momentos de movimento, como quando estou fazendo exercícios ou tarefas domésticas, para escutar podcasts sobre a linguagem. Embora eu não faça anotações detalhadas desses podcasts, acredito que a repetição e a exposição contínua ao conteúdo ajudam a fixar as informações.

Uma das minhas principais fontes de estudo tem sido a documentação oficial do Clojure. Acredito que, ao começar por fontes confiáveis, como a documentação oficial, consigo construir uma base sólida de conhecimento. Além disso, tenho utilizado o ChatGPT como uma ferramenta de apoio para esclarecer dúvidas e testar pequenos trechos de código. Embora a confiabilidade das respostas geradas por IA seja média, ela tem sido útil para perguntas cujas respostas vem de um conhecimento bem estabelecido mundo a fora.

Refletindo Sobre o Aprendizado

Uma parte essencial do meu método de aprendizado é a reflexão. Refletir sobre o que estou aprendendo me ajuda a consolidar o conhecimento. Isso pode ser feito de várias maneiras: falando sozinho sobre o assunto, escrevendo sobre ele ou simplesmente pensando sobre o que foi aprendido ao longo do dia. A reflexão é uma ferramenta poderosa para transformar o aprendizado em algo mais profundo e duradouro.

Por exemplo, ao estudar Clojure, percebi que a linguagem faz uso extensivo de macros, o que me levou a refletir sobre como isso difere de outras linguagens que já utilizei, como Scala. No Clojure, muitas das construções são macros, o que permite uma flexibilidade maior na manipulação de estruturas de dados. Essa reflexão me ajudou a entender melhor o funcionamento da linguagem e a me sentir mais confortável com ela.

Progredindo com Exercícios

Outro aspecto importante da minha fase de consciência foi a prática com exercícios. Comecei com exercícios simples e fui aumentando gradualmente até chegar a exercícios mais complexos. Essa progressão me permitiu ganhar confiança na leitura e escrita de código em Clojure, sem sobrecarregar minha mente com desafios muito difíceis logo de início.

Além disso, utilizei a seguinte abordagem para facilitar o entendimento: sempre que encontrava um conceito difícil em Clojure, tentava replicá-lo em uma linguagem com a qual eu já estivesse familiarizado, como JavaScript. Isso me ajudou a fazer paralelos entre as linguagens e a entender melhor os conceitos por trás do Clojure.

Conclusão da Fase de Consciência

Agora que estou mais avançado na minha fase de consciência, sinto que já consigo ler e escrever código em Clojure com mais tranquilidade. Ainda há muito a aprender, mas já me sinto preparado para dar o próximo passo no meu estudo. A fase de consciência não tem um tempo definido para acabar; ela termina quando você sente que já tem uma boa noção da linguagem e está pronto para avançar para desafios mais complexos.

Se você está começando a aprender uma nova linguagem de programação, recomendo que adote uma abordagem semelhante. Defina um tempo diário para estudar, escolha fontes confiáveis de informação e, acima de tudo, reflita sobre o que está aprendendo. Com paciência e consistência, você também poderá superar a fase de consciência e se sentir mais confortável com a nova linguagem.

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