Seus empregos, inclusive se você é autônomo, free-lancer, empresário, enfim... se você possui um ofício, e a ordem em que você os assume, estruturam sua carreira. Nessa estrutura, você irá desenvolver certas habilidades e valores, tanto formal quanto informalmente.
Os dois aspectos interagem e é importante saber usar os dois. O que você aprende determina os futuros empregos e funções que lhe estarão disponíveis. Por outro lado, afetam sua aprendizaem. Algumas pessoas se metem em um beco sem saída, desenvolvendo habilidades que oferecem pouco ou nenhum crescimento. Outras desenvolvem habilidades e acumulam experiências cada vez mais demandadas, e as opções de carreira se ampliam. Qualquer desses rumos pode vir por sorte ou acaso, mas se você estiver consciente dos processos poderá gerenciá-los.
Logo, quase não se fala mais em "um emprego para toda a vida". Inclusive, nem se fala mais em uma única fonte de renda mais. Hoje em dia você é empregado, empregador, investidor, ou seja, ter várias funções e tá tudo bem. Assim como um médico pode ser ao mesmo tempo médico, palestrante, professor. Por que não? Em lugar de "segurança no emprego", entenda que o importante é "segurança na carreira". Tanto empregadores quando funcionários já reconheceram que ambos saem ganhando com a mobilidade.
É interesse da empresa apoiar sua carreira. Mas sabemos claramente que é difícil ver isso por aí. Mas é importante observar isso. É importante a empresa dar meios de desenvolver sua carreira, pode lucrar financeiramente em muitas atividades. Em troca, espera que você seja produtivo enquanto estiver no emprego.
Se você estiver disposto a aprender, e a empresa proporcionar-lhe os recursos, você pode gerenciar sua carreira com um contrato reciprocamente vantajoso. É como um casamento. Pense nisso!
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